Ela foi eternizada em livro de Roberto Drummond e minissérie.
Hilda Maia Valentim, conhecida como Hilda Furacão, morreu na manhã desta segunda-feira (29) no asilo Guillermo Rawson, em Buenos Aires, na Argentina.
Ela foi eternizada em um livro escrito por Roberto Drummond. A história virou minissérie, exibida em 1998 pela TV Globo, na qual Ana Paula Arósio representou a personagem.
A morte aconteceu às 10h10 por "causas multiorgânicas" – ela começou a ficar debilitada por um problema respiratório, depois agravado por uma falha renal. Hilda era mantida numa ala de internação há oito meses devido à saúde frágil.
Ela nunca foi visitada por familiares enquanto esteve no asilo e, por enquanto, não foi possível localizar nenhum parente para encaminhar as questões ligadas ao enterro. Se ninguém próximo fizer contato, Hilda deve ser enterrada no Cemitério de Chacarita, na capital argentina.
Na obra, Hilda é descrita como uma mulher linda, jovem da alta sociedade mineira que larga a família e se transforma em uma das mais famosas prostitutas de Belo Horizonte na década de 1950.
A rainha da zona boêmia deixava os homens loucos, entre eles, até um frei dominicano, papel de Rodrigo Santoro.
O autor do livro, Roberto Drumond, morreu em 2002. Em 1991, ele deu pistas sobre a personagem.
"Hilda existiu. Agora de tal forma ela foi mitificada, e mistificada que ela se transformou em um boato. Um boato festivo, colorido, maravilhoso, então o livro é contado através desse boato", contou o criador de Hilda Furacão.
Fonte G1
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