Ele teria se apaixonado por uma delas após o primeiro atendimento
Duas jovens psicólogas marilienses, de 25 e 26 anos, estão vivendo dias de terror após estarem sendo perseguidas e ameaçadas por um homem de 37 anos que uma delas tinha prestado um primeiro atendimento online. "Se você sair viva dessa, vai poder contar a história", teria afirmado o acusado. A Delegacia de Defesa da Mulher está apurando o caso.
As vítimas procuraram a Polícia Civil e registraram um boletim de ocorrência. As duas profissionais prestam atendimento em ambiente virtual a respeito do funcionamento das terapias. Um dos seguidores, pediu para realizar uma videoconferência.
A psicóloga aceitou, mesmo porque isso é comum de ocorrer porque procura dar mais informações sobre o atendimento e valores das consultas. Mas, começava aí o drama das duas profissionais.
Início das perseguições
Na verdade, o tal "paciente" queria mesmo usar o contato virtual para conseguir um relacionamento com a vítima. Como ela não aceitou, passou a ser perseguida. Nas "lives" ele sempre entrava fazendo comentários e também no privado.
Depois, denunciou a profissional no Conselho Regional de Psicologia, dizendo que tinha sido "distratado" durante o atendimento, como forma de prejudicá-la profissionalmente.
Como forma de não ser mais incomodada, bloqueou o número do telefone do homem. Mas, ele ligou de outro número e passou a fazer ameaças de morte, inclusive contra a outra profissional. Na ligação afirmou também "quero morrer e ser enterrado em Marília e tu vai comigo".
Com a identificação dele, o homem será intimado pela Delegacia de Defesa da Mulher para prestar depoimento e poderá ser indiciado pelos crimes de ameaça e perseguição.
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