Pompeia viveu nesta sexta-feira mais um dia de mobilização de centenas de pessoas para combater um incêndio florestal que está destruindo áreas de vegetação da fazenda Guaiuvira (distrito de Paulópolis), mas que também ameaça o parque industrial do município.

O fogo está se alastrando há seis dias. De acordo com a comandante interina do 10º Grupamento de Bombeiros, major Lurela Alice Tamião, o combate às chamas encontra desafios, como as altas temperaturas e o tempo seco, relevo acidentado e muita vegetação nativa. A prioridade das equipes tem sido evitar que atinjam áreas residenciais e propriedades rurais.

Helicóptero Águia busca água em tanque de propriedade rural em Pompeia.

A comandante orientou a população para que evite se aproximar das áreas em chamas e ao mesmo tempo destacou a importância do apoio aéreo, através de dois aviões "ipanema" da Defesa Civil e do Helicóptero Águia da Polícia Militar. Isso sem falar da Brigada Municipal, indústria Jacto e produtores rurais que ajudam no fornecimento da logística.

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Situação pela cidade

Segundo a Defesa Civil, um novo foco de incêndio na cidade teve início na noite de quarta-feira (4) próximo à Fatec Shunji Nishimura, o que levou à suspensão das aulas na unidade. Já a Secretaria Municipal de Educação segue em alerta e avaliará as condições meteorológicas para uma possível suspensão das aulas em outros colégios municipais e estaduais da cidade.

Segundo a Polícia Ambiental, os focos começaram na terceira semana de agosto e atingiram um pico no dia 22 do mês. Os focos, que pareciam estar sob controle após as chuvas no fim de semana de 24 e 25 de agosto, voltaram a se espalhar. A estimativa é de que a soma das ocorrências já devastou cerca de 500 hectares, e que o início tenha sido provocado por ação criminosa.



Imagens aéreas - Nesta tarde, o Corpo de Bombeiros divulgou um vídeo feito através do avião usado pela Defesa Civil e que mostra a extensão dos estragos causados pelo fogo.

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