Insulina em pílulas: esperança para diabéticos

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Objetivo: facilitar vida de 347 milhões de pessoas com a doença

 

Duas empresas estão correndo para desenvolver uma pílula de insulina, para facilitar a vida de 347 milhões de pessoas que sofrem de diabetes e são obrigadas a tomar injeções diariamente.


Uma é a gigante farmacêutica Novo Nordisk, da Dinamarca, e a outra é uma pequena empresa com sede em Tel Aviv, chamada Oramed. Apesar da sua desvantagem proporcional, a startup israelense está, no momento, um passo à frente: na fase 2 das pesquisas.

 
O conceito de insulina oral, para liberar os diabéticos das injeções diárias, existe há décadas, mas fazê-lo acontecer é extremamente difícil, porque a insulina é destruída pelas enzimas no sistema digestivo.


A insulina deve chegar ao fígado, que regula a secreção de insulina na corrente sanguínea. Diferentemente das injeções, a forma ingerida passa diretamente pelo fígado a partir do trato digestivo.

 
A Oramed acredita que agora encontrou uma solução – não revelada - para possibilitar que uma quantidade suficiente de insulina sobreviva ao passar pelo sistema digestivo de forma a ainda ter algum benefício. A empresa informa que as pílulas de insulina oral também são mais benéficas do ponto de vista financeiro.

 

Estudos - O próximo estudo – de 1 ano - chamado de Fase II-b, estudará 150 pacientes de diabetes tipo 2 nos EUA e, principalmente, testará a eficácia do medicamento.

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