A retirada da Câmara do projeto de lei complementar que reajustava os valores do IPTU de 2018 a 2020, e o consequente arquivamento, se deu em comum acordo entre o prefeito Daniel Alonso, o presidente do Legislativo Wilson Damasceno e o líder do governo na Casa, vereador Marcos Rezende.
Marcos Rezende lamentou o "terrorismo".
“Diante do terrorismo que alguns maus marilienses que não ajudam a cidade e querem sempre o pior para ela criaram, dizendo que o aumento do IPTU seria votado já nessa segunda-feira (30), decidimos que o melhor seria a retirada do projeto”, explicou. “Assim acabamos com a celeuma, harmonizamos a cidade e podemos continuar trabalhando e caminhando para a frente, que é o que precisamos em Marília”.
Marcos Rezende disse que também foi levada em conta “a insegurança e a instabilidade que essa falação mentirosa causou nas pessoas”. E não havia razão para tanto, garante ele, porque não existe mais nenhuma possibilidade de se aprovar projetos dessa natureza na calada da noite, como já ocorreu no passado.
“Esse ano, a Câmara aprovou por unanimidade um projeto do vereador Marcos Custódio, estabelecendo que para se discutir alterações no Código Tributário é necessário fazer duas audiências públicas, com interstício de quinze dias entre uma e outra”, observou. “Portanto, nunca mais a nossa cidade será pega de surpresa”.
E não seria dessa vez, no caso do IPTU. As audiências já estavam agendadas para dias 21 e 28/11, na Câmara. Porém, com a retirada do projeto, elas automaticamente perderam o efeito.
“Só haverá a possibilidade de se chamar essas audiências públicas se tiver objeto para discutir. Se não tem o projeto, não tem as audiências. Eventualmente, se houver um outro projeto, aí sim serão feitas as audiências”, esclareceu o líder do governo no Legislativo. Os pontos discutidos e definidos nessas audiências, aí sim, podem ser apresentados na forma de emendas ao projeto original. No entanto, nesse momento ainda não há nenhuma definição sobre o IPTU 2018.
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