Em declaração à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista disse que pagou R$ 50 mil por mês a Aécio Neves (PSDB-MG), ao longo de dois anos. Os repasses foram feitos por meio de uma rádio da qual o senador era sócio.
No total, a JBS pagou à rádio da família de Aécio R$ 864 mil.
O empresário reforçou que o objetivo dele foi repassar os R$ 50 mil mensais a fim de manter um bom relacionamento com o senador, que tinha sido candidato à Presidência em 2014 e poderia voltar a ser em 2018.
O primeiro pagamento registrado é de julho de 2015, mais de um ano depois do início da Operação Lava Jato. O último, de junho de 2017.
Em nota, o advogado de Aécio Neves, Alberto Toron, afirmou que Joesley Batista se aproveita de uma "relação comercial lícita" para "forjar mais uma falsa acusação". A defesa do senador confirmou a relação financeira entre JBS e a rádio Arco Íris e negou que o tucano tenha solicitado os recursos para despesas pessoais.
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