Sem receber os salários há dois meses, atletas disseram que foram ameaçados pelo presidente do clube que estaria armado. Eles disputam a mesma divisão do MAC
O campeonato das 2ª Divisão, na qual integram equipes como o MAC, Tupã e as duas representações de Assis (Vocem e Assisense), vive momentos de expectativa quanto ao desdobramento da crise enfrentada pelo Fernandópolis que nesta semana quase virou caso de polícia.
Apesar de já estar classificado para a segunda fase do Campeonato, os salários dos atletas estão atrasados há pelo menos dois meses. Nesta semana, eles resolveram fazer uma greve para reclamar da situação. Alegam que o presidente os teria ameaçado com uma arma. A Polícia Militar foi chamada para contornar o problema, que acabou não registrando Boletim de Ocorrência.
O presidente do time, Oclécio de Almeida Dutra, alega que foi conversar com os jogadores, mas estava com uma chave de cano que era usaria para desmontar uma bomba de água. E os jogadores acharam que era uma arma. O clube diz que apenas 60% de maio não foram pagos.
NÃO DESISTE - O Fernandópolis está na liderança do Grupo 1, com 24 pontos, e já está matematicamente garantido na próxima fase, no mesmo grupo do Tupã. Segundo o dirigente, a prefeitura de Fernandópolis e a Faculdade Brasil, que seria patrocinadora do time, prometeram auxílio financeiro que não foi cedido.
Mesmo assim, uma reunião selou a permanência do Fernandópolis na Segunda Divisão Paulista. Membros da diretoria e jogadores, em comum acordo, optaram por manter o time na competição.
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