O Tribunal do Júri de Marília condenou a quase 100 anos (somadas as penas) os quatro réus acusados de matar Neto Alonso, sobrinho do prefeito Daniel Alonso, em sessão que terminou na madrugada desta quinta-feira (27). Eles podem recorrer da decisão, mas seguem presos.

Fernando Henrique Klem Carneiro, que era o único em liberdade atualmente, foi condenado a 21 anos pelo homicídio e absolvido da acusação de ocultação de cadáver. Ele foi preso no plenário.

Já Edson Alves dos Santos foi condenado a 25 anos por ambos os crimes, assim como Bryan Bruno Santos. Vitória Beatriz Pereira de Souza, por sua vez, foi condenada a 22 anos por homicídio e ocultação de cadáver. Os três já estavam presos.

Motivo do crime

Segundo a investigação da Polícia Civil, Dirceu Hilário Ortega Alonso (conhecido como Neto Alonso), então com 21 anos, era usuário de cocaína e no dia do crime recebeu drogas de Fernando para vender, mas teria consumido os entorpecentes.

Por isso, ele foi levado até uma casa, onde foi agredido na cabeça, até a morte, com um objeto corto-contundente. 

O corpo de Neto Alonso, em estado avançado de decomposição, foi encontrado no dia 12 de janeiro no penhasco de aproximadamente 80 metros de altura e difícil acesso. Os bombeiros precisaram de apoio do helicóptero Águia da Polícia Militar para fazer o resgate. (com informação G1)