Pai é acusado de matar comerciante. Filho consegue liberdade
A justiça de Tupã, (77 quilômetros de Marília),determinou a soltura do jovem Igor Luiz França, 19 anos, envolvido no crime de homicídio cometido pelo seu pai, Francismar, conhecido como “Baiano” autor do homicídio contra o comerciante Cláudio Pamonheiro.
No entendimento da justiça o jovem não teve participação efetiva no crime de homicídio. “Baiano” continua preso na cadeia pública de Lutécia, cumprindo prisão temporária.
Os dois advogados da família foram pessoalmente ao presidio de Lutécia buscar o jovem que foi posto em liberdade durante a noite.
O CRIME
Após trabalho de investigação da Polícia Civil de Tupã, foi possível esclarecer a morte do conhecido feirante Cláudio Rafael Zaurísio, 40 anos, o “Cláudio da Pamonha”, famoso por vender pamonhas nas feiras livres da cidade.
O autor do crime foi Francismar Luiz de França, vulgo “Baiano”, 49 anos, proprietário de uma plantação de milho verde.
A Polícia Civil levantou que Cláudio chegou à roça de milho do Francismar, por volta de 19 horas, para comprar o produto para revender. O milho foi colhido e por volta de 20h30, já na hora de ir embora, ocorreu uma discussão entre os dois. Cláudio teria ofendido a mulher de Francismar.
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Após as ofensas, Francismar se irritou com a vítima e, a principio, pegou uma barra de ferro, deu uma pancada na vítima, seguida de um golpe de “gravata”. Porém, Cláudio conseguiu levantar e os dois prosseguiram com uma luta corporal, até que a vítima caiu em um local onde havia uma corda, onde Cláudio acabou se enrolando na corda, que ficou em seu pescoço enquanto os dois brigavam. Até que, em um momento da briga, Francismar puxou a corda, que acabou sufocando Cláudio.
Ainda de acordo com as informações da polícia, Francismar alegou que em um primeiro momento pensou que Cláudio estivesse desmaiado, e até ficou esperando a vítima acordar. Mas, como demorou, percebeu que ele estava morto. Então resolveu tirar o corpo da propriedade, colocando na própria camionete da vítima.
O acusado dirigiu a camionete até um lugar mais afastado e levou com ele uma garrafa de óleo diesel, com o objetivo de queimar tudo para não ficar suas digitais. Após encontrar um local, ateou fogo.
Participação do filho
Ainda de acordo com o delegado, a participação do filho, Igor, de 19 anos, preso temporariamente, foi ajudar o pai Francismar a colocar o corpo na camionete. “O fllho não participou dessa agressão, ele se apresentou para os policiais bem triste, chorou muito”, contou.
Fonte: Bastos Já
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