Moradores de cinco bairros da zona norte de Marília, área com maior risco de transmissão de leishmaniose, poderão colocar em frente às casas materiais orgânicos como galhos, folhas, madeira e objetos sujeitos a apodrecer nos quintais e atrair o mosquito-palha, causador da doença. Em 2017, foram registrados 14 casos positivos. Outros três ainda estão sob investigação. Não houve nenhum óbito pela doença.
Agentes de saúde participaram de treinamento.
Os resíduos que serão recolhidos são aqueles que, em geral, não podem ser levados pela coleta do lixo residencial doméstico. É importante que os moradores usem sacos plásticos no caso das folhas, material apodrecido ou fezes.
Durante o mês de janeiro e fevereiro, o caminhão da campanha de combate à leishmaniose passará às segundas, quartas e sextas-feiras no Jardim Santa Antonieta e Renata; às terças-feiras no JK e às quintas no Alcides Matiuzzi e Jânio Quadros. O Jardim Renata será atendido após a conclusão no bairro vizinho.
Não serão recolhidos móveis e outros utensílios de uso doméstico não relacionados aos riscos para leishmaniose. Para esse tipo de material haverá mutirão específico durante o ano, com datas a serem divulgadas pela Prefeitura.
GALINHAS E CHIQUEIROS
A exemplo da guerra ao Aedes Aegypti, o combate ao flebótomo (mosquito-palha) exige mobilização social. Mas as semelhanças param por aí. O inseto que transmite a leishmaniose se reproduz em meio à matéria orgânica, como galhos, folhas secas, restos de madeira, frutas apodrecidas, fezes de animais e outros rejeitos em decomposição.
Por isso, é fundamental que a população vistorie os quintais e elimine os focos. Os agentes de saúde também orientarão sobre a proibição à criação de porcos e galinhas no perímetro urbano.
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