Diante da revelação de que o ator Edson Celulari está tratando um linfoma não-Hodgkin (câncer no sistema linfático), a doença chamou a atenção do país todo. Apesar de não estar entre os cânceres mais comuns, estima-se uma incidência de 20 casos por 100 mil habitantes nos Estados Unidos, resultando em aproximadamente 72 mil novos casos de linfoma não-Hodgkin por ano. Os dados são da SEER, data base do governo americano. No Brasil não temos números definidos.
As células do sistema imune, os linfócitos, se tornam malignas e dão origem aos linfomas, que podem ser do tipo Hodgkine não-Hodgkin. Os linfomas não-Hodgkin podem ser agressivos ou pouco agressivos e de linfócitos B ou T. O fato curioso é que na maior parte dos casos não há causas que predispõem ao aparecimento dos linfomas.
Os linfomas, geralmente, apresentam com o aumento dos linfonodos, também conhecidos como ínguas, que podem se manifestar na região do pescoço, axilas, tórax, e/ou abdômen. Outros sintomas são febre, mal estar geral, sudorese, e perda de peso. Menos comumente, podem afetar estruturas que não os linfonodos, como pulmão, fígado, ossos, trato gastrointestinal e cérebro.
O tratamento varia de acordo com o grau de envolvimento pela doença e o seu comportamento (mais ou menos agressivo). Em algumas formas menos agressivas do não-Hodgkin é possível apenas observar, já nas formas mais agressivas, sempre é requerido o tratamento inicial com quimioterapia. Drogas imunoterápicas e terapias-alvo estão entre as novidades da área.
É preciso estar atento aos sintomas e procurar um médico para que possa ser realizada uma avaliação e a conduta mais indicada.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288