Após 13 rodadas sem vencer um jogo sequer no Paulistão 2015, o Marília confirmou seu rebaixamento para a Série A2, após a derrota para o Mogi Mirim, por 2 a 0, fora de casa. Era só questão de tempo, devido a crise dentro e fora de campo.
Após a partida, os atacantes Fabiano Gadelha e Wellington Amorim, líderes do elenco, não pouparam críticas à direção do clube e revelaram que há jogadores do elenco que não recebem salários desde novembro. No embalo, também criticaram a preparação física para a disputa da competição e até mesmo a alimentação fornecida pelo clube.
Em entrevista à imprensa, ainda em Mogi Mirim, o atacante Wellington Amorim (foto/esquerda) se mostrou bastante chateado pela queda de divisão, antes mesmo do final do campeonato, e explicou que os problemas extracampo influenciaram nas atuações dos atletas. Segundo ele, "a preparação foi ruim, a estrutura foi ruim e até os salários (atrasados) atrapalham. Só foi pago o mês de janeiro, fevereiro, março, novembro e dezembro, não (foram pagos)".
SEM ESTRUTURA - Outro jogador que criticou muito após a partida foi o meia Fabiano Gadelha. "Os problemas foram na preparação física, nas condições de alimentação e de salários atrasados, desde novembro tem gente sem receber. O Marília tem uma camisa pesada, forte, não pode passar por isso e infelizmente está nessa situação", enfatizou o atleta.
Apesar das críticas, os dois jogadores demonstraram compromisso com o clube e prometeram fazer de tudo para honrar a camisa do MAC nas duas rodadas que faltam para acabar o campeonato. Gadelha, que mora em Marília, garantiu que ele e os companheiros vão se esforçar para conseguir a primeira vitória da equipe no torneio.
O Marília recebe o Ituano, no próximo sábado, às 18h30, no estádio Bento de Abreu(14ª rodada), e depois encara o São Bernardo, às 22h, no estádio Primeiro de Maio, no ABC, encerrando sua melancólica participação no Campeonato Paulista da primeira divisão.
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