Mansão de Clodovil é colocada à venda 6 anos após a sua morte

Casa, que já foi avaliada em R$ 1,6 milhão, fica em Ubatuba, litoral de SP.
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Construída em uma área de preservação ambiental em Ubatuba, litoral Norte de São Paulo, a mansão que pertenceu ao estilista Clodovil Hernandes foi colocada à venda.

Clodovil, que também foi deputado federal, morreu há exatos seis anos e deixou dívidas. O dinheiro levantado com a venda do imóvel poderia pagar parte destes débitos, de acordo com a representante legal do estilista, Maria Hebe Pereira de Queiroz.

No entanto, a mansão – que já foi avaliada em R$ 1,6 milhão quando ainda estava em boas condições – tem sinais de abandono. A Justiça determinou a demolição do imóvel, mas a advogada defende que a casa seja mantida de pé para evitar danos ambientais ao local. O valor da venda ainda não foi definido.

A casa está em um terreno de três mil metros quadrados e já teve praticamente todos os pertences leiloados.

Na área há uma suíte grande com sacada e vista para o mar, que pertencia a Clodovil.

Do lado de fora, há uma piscina, que quase nunca era usada por Clodovil, e uma capela – esta sim, um dos locais prediletos do estilista.

Para a advogada de Clodovil em vida, Maria Hebe Pereira de Queiroz, a venda do imóvel é uma alternativa não só para manter as memórias, mas também para destinar recursos para o pagamento de despesas e dívidas do estilista.

Demolição
Todas as memórias que remetem ao estilista no local, porém, podem estar com os dias contados. O imóvel recebeu determinação de demolição pela Justiça, com base em uma ação do Ministério Público, por estar em uma área de proteção ambiental.

"Acho uma temeridade fazer essa demolição, porque a casa fica na mata fechada e o acesso é muito difícil. Quero eximir minha responsabilidade de um novo crime ambiental", diz Maria Hebe.

Segundo a advogada, somente a demolição do imóvel custaria cerca de R$ 350 mil. Uma petição foi encaminhada no início do mês à Justiça pedindo isenção de quaisquer possíveis novos prejuízos ambientais com a derrubada.

"A vida dele era aquela casa e ele só parou de ir para lá quando começou a ficar doente. Acho uma maldade demolir aquilo, mas decisão da Justiça a gente não questiona", afirmou a advogada.

Fonte G1

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