A Polícia Civil informou que o marido da aeromoça encontrada morta às margens da represa do Atibainha, em Nazaré Paulista, é o principal suspeito de cometer o crime. O corpo de Michelli Martins Nogueira estava dentro de uma mala, e seu marido, Julio César Arrabal, foi achado morto horas depois na casa onde os dois viviam em Sumaré.
Na casa onde os dois viviam, a Guarda Municipal encontrou Julio Arrabal com um cinto preso ao pescoço e à grade da escada.
Foram achados ainda uma faca suja de sangue, uma garrafa quase vazia de vodca e vestígos de consumo de drogas.
Apesar da casa ter uma garagem, o carro de Arrabal estava estacionado na rua e dentro dele, os guardas encontraram objetos pessoais da mulher, entre eles um notebook.
Após o crime, foi realizada perícia na casa, no carro do suspeito e às margens da represa, onde o corpo de Michelli foi deixado.
A partir desta terça-feira (10), a polícia deve começar a ouvir testemunhas, como parentes das vítimas, para reunir provas sobre o caso.
Caso
O corpo da comissária foi encontrado por volta das 19h da segunda-feira (9) em um barranco às margens da represa do Atibainha, que faz parte do Sistema Cantareira, em Nazaré Paulista (SP). Segundo a Polícia Civil, Michelli Nogueira foi achada dentro de uma mala e tinha marcas de agressões na cabeça. O corpo do marido só foi encontrado horas depois.
Michelli foi localizada após denúncia anônima. Segundo a Polícia Civil, o crime teria acontecido horas antes de o corpo ser achado. Ao lado dele, havia uma outra mala onde estavam os documentos da mulher.
Nota da companhia aérea
Segundo a Polícia Civil, a vítima tinha 31 anos e trabalhava como comissária de bordo na companhia aérea Azul.
Em nota divulgada na manhã desta terça, a empresa diz que "lamenta profundamente o ocorrido com a tripulante Michelli Nogueira. A companhia está prestando toda assistência necessária à família e colaborando com a Polícia Civil, razão pela qual a Azul não vai comentar o assunto."
Fonte: G1
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