Apesar de todos os alertas da polícia, nas últimas 48 horas pelo menos sete marilienses foram vítimas de golpes e sofreram prejuízos de quase 80 mil reais. Desse total, três eram pessoas idosas.
Os golpistas agiram de diferentes maneiras, mas são crimes que já fizeram vítimas por todo o país, ou seja, golpes do Pix, anúncios nas redes sociais, cartões clonados e até o famoso "chupa-cabras". Uma das vítimas perdeu R$ 55 mil ao tentar comprar um carro que estava sendo anunciado no Facebook.
"Chupa-cabras"
O caso de possível "chupa-cabras" ocorreu na agência do Banco do Brasil na avenida Castro Alves. Um aposentado de 70 anos relatou que foi utilizar o um dos caixas eletrônicos, por volta das 16h, quando o seu cartão acabou ficando retido.
Neste momento começava a ação dos criminosos: um homem se aproximou e procurou "orientar" a vítima, informando que deveria ligar no "0800" e seguir as instruções do "atendente".
Como mesmo assim, o cartão continuava retido, pensou que havia sido bloqueado e voltou para casa. Mas, foi aí que constatou que os golpistas haviam conseguido sacar R$ 14.300,00 da sua conta. O aposentado acredita que as câmeras de segurança do banco devem ter registrado todas as características do tal homem e também de um casal com quem ele conversava.
Mais golpes
Outro golpe envolvendo aposentado foi o famoso "pix". Um idoso de 76 anos recebeu mensagem no seu WhatsApp de um número que tinha a foto de sua filha, na qual dizia que havia "trocado de número" porque o celular havia quebrado e que precisava "pagar umas contas". A vítima acabou fazendo quatro transferências, totalizando R$ 4.980,00.
O terceiro idoso teve um prejuízo ainda maior: R$ 55 mil. Ele viu anúncio da venda de um carro no Facebook e ficou interessado. Neste caso, o golpe é mais complexo porque envolvem duas vítimas: o criminoso faz um anúncio falso (a partir de um verdadeiro) e combina com o dono do automóvel que alguém iria ver o veículo, mas não deveria tratar de valores.
Como gostou do carro, fez o pagamento, mas para a pessoa "errada", ou seja, o estelionatário. Já o dono do veículo se recusou a entregar já que não recebeu "nenhum tostão".
Aliás, um engenheiro de 38 anos caiu no mesmo golpe ao se interessar por um equipamento que estava sendo vendido na mesma rede social. Ele transferiu R$ 3 mil e ficou sem o maquinário que pretendia comprar porque, na verdade, pertencia à uma terceira pessoa.
Outros dois casos foram de compras indevidas no cartão de crédito e o último de um pagamento indevido que uma zeladora fez para cancelar financiamentos na sua agência bancária que também envolveria um possível golpista. Confira AQUI dicas para não cair em golpes.
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