Um medicamento chamado disulfiram acorda o vírus HIV, adormecido no organismo infectado, permitindo assim que ele seja destruído.
O disulfiram acorda o vírus adormecido no organismo infectado, permitindo assim destruir tanto o vírus quanto as células que o abrigam — e isso sem efeitos colaterais, dizem os autores da pesquisa. O vírus permanece à espreita no organismo das pessoas tratadas, de forma latente (inativo).
Este reservatório, difícil de alcançar, é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de um tratamento para proporcionar alguma cura. “Acordar” o vírus latente é uma estratégia promissora para livrar o paciente do HIV. Mas “despertar o vírus é apenas o primeiro passo para eliminá-lo”, disse Julian Elliot, diretor de pesquisa clínica no departamento de doenças infecciosas no Hospital Alfred de Melbourne (Austrália), primeiro autor do estudo.
Atualmente um tratamento antirretroviral (ART), um coquetel de medicamentos padrão chamado terapia tripla, permite manter o vírus (HIV) em controle nos pacientes soropositivos, mas sem deixá-los completamente livres.
Com mais de 34 milhões de mortes até hoje, o HIV continua sendo um grande problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde.
No final de 2014, registrava-se cerca de 36,9 milhões de pessoas vivendo com o HIV.
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