Médico afirma que parede abdominal do ex-presidente Bolsonaro estava “bastante danificada”

Compartilhe:

“Era um abdome hostil, múltiplas cirurgias prévias. Aderências causando um quadro de obstrução intestinal e uma parede abdominal bastante danificada em função da facada, das cirurgias prévias. Isso já antecipava que seria um procedimento bastante complexo e trabalhoso”.

A informação foi transmitida nesta segunda-feira, pelo médico-chefe da equipe cirúrgica que operou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini, em entrevista coletiva à imprensa. Segundo ele, no domingo (13), Bolsonaro passou por uma suboclusão intestinal.

O procedimento durou 12 horas, considerado mais complexos que as demais cirurgias já feitas por Bolsonaro desde o atentado, em 2018 em Minas Gerais, durante campanha eleitoral. A duração da cirurgia, porém, “era esperada”, observou o médico cardiologista Leandro Echenique.

Jair Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresentando quadro estável e sem previsão de alta. “Está acordado, conversando conosco, já fez até uma piadinha. Então está tudo sob controle”, destacou Echenique.

Qual o motivo da cirurgia?

O ex-presidente sentiu fortes dores abdominais na manhã da última sexta-feira (11), enquanto cumpria agenda em Santa Cruz, cidade do interior do Rio Grande do Norte. Ele foi transferido de helicóptero para um hospital em Natal (RN), onde realizou os primeiros exames de imagem que mostraram a suboclusão intestinal.

No sábado, Bolsonaro foi transferido para Brasília, onde os médicos viram a necessidade de intervenção cirúrgica. O quadro foi causada por uma obstrução parcial do intestino, em razão da formação de aderências que surgiram após as cirurgias feitas em decorrência da facada que sofreu em 2018, durante a campanha eleitoral.

Receba nossas notícias no seu celular: Clique Aqui.
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288

Desenvolvido por StrikeOn.