Os médicos residentes dos hospitais das Clínicas e Materno-Infantil (complexo Famema) também aderiram à paralisação nacional que está ocorrendo nesta quinta (24). Uma das reivindicações dos profissionais é a revisão dos salários, que hoje é de R$2.997.
De acordo com os representantes da categoria, cerca de 150 médicos residentes da Faculdade da Medicina de Marília não trabalharam hoje. Esse número representa 90% dos médicos residentes da FAMEMA.
Em nota oficial, a diretoria da Famema informou que respeita o movimento dos médicos residentes, mas garantiu que os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos. Nas unidades de urgência e emergência , os médicos residentes cumprem suas jornadas normalmente. Os profissionais assumiram o compromisso de cuidar para que o movimento não prejudique o atendimento aos pacientes.
MOVIMENTO NACIONAL
Médicos residentes de todo o país paralisaram as atividades nesta quinta-feira, em um movimento nacional que reivindica a valorização da residência médica e protesta contra transformações que aconteceram na área após a promulgação da Lei dos Mais Médicos pelo governo federal.
A categoria alega que o programa compromete a qualidade da residência médica no país e que há um desmanche da área com o corte de verbas no Sistema Único de Saúde (SUS).
Na pauta de reivindicações da categoria, estão a fiscalização imediata de todos os programas de residência do país; fim imediato da carência de 10 meses para que médicos residentes possam usufruir de seus direitos junto ao INSS; garantia de auxílio-moradia; suspensão dos cortes orçamentários; plano de carreira e de valorização para médicos preceptores e plano de carreira nacional para médicos do SUS.
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