Ao começar a tomar o remédio, criança passou a ter vida normal.
Uma família de Ourinhos, (90 quilômetros de Marília), conseguiu importar, com autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o remédio extraído da maconha, conhecido como canabidiol, que está ajudando no tratamento de pacientes com epilepsia.
O canabidiol não pode ser comercializado no Brasil, mas a importação não está proibida e foi desta forma que a família de Miguel Costa, que sofre de epilepsia, conseguiu o medicamento.
O alívio para as crises do filho de 11 anos de Fabiana Paulino Costa e Roberta Costa veio com o medicamento feito à base de maconha.
Segundo os pais de Miguel, que sofre de epilepsia de difícil controle desde os 5 anos, ele tinha quase 50 crises por dia, o que comprometeu a fala e o desenvolvimento motor do menino. O tratamento alternativo devolveu a rotina da família.
Primeiramente, foi necessário encaminhar para a Anvisa uma receita com um relatório médico. A autorização só é dada para os graves de doenças que possam até provocar a morte do paciente. Com isso em mãos, os pais do menino podem fazer o pedido.
A entrega demora até 30 dias e custa R$ 1,2 mil.
Devido à demora e a dificuldade de conseguir os documentos, algumas famílias tem se arriscado no mercado clandestino. O canabidiol não é vendido legalmente no país, mas já existem grupos que estão produzindo o medicamento por conta própria.
Eles têm a própria plantação de maconha, de onde é extraído o CBD ou canabidiol, mas existem riscos nessa produção artesanal.
No entanto, o pai de Miguel afirma que não tem coragem de arriscar. “Na compra nós vemos que, de acordo com o lote, ele pode ser vendido com variações da fórmula e esse remédio que está sendo feito de forma clandestina, não é possível saber a quantidade que ele precisa usar”, afirma Roberto Costa.
Fonte: Ourinhos Notícias
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