O Ministério da Saúde confirmou nesta terça-feira (15) a ocorrência de 134 casos de microcefalia desde o início do ano no país – todos causados por contaminação pelo zika vírus. Outros 102 casos suspeitos foram descartados. O governo anunciou que vai distribuir repelente a gestantes como forma de evitar a contaminação.
A pasta informou ainda que das 29 mortes que eram investigadas por decorrência de microcefalia, uma foi confirmada e duas, descartadas. O ministério investiga os outros 26 casos de mortes suspeitas de terem sido causadas pela malformação.
Dos casos descartados, o ministério não rejeita a possibilidade de que haja bebês com microcefalia no grupo. Apenas desprezou a contaminiação pelo zika vírus.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal. A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm – o esperado é que bebês nascidos após nove meses de gestação tenham pelo menos 34 cm.
O perímetro foi revisado pelo ministério no último dia 4. Antes, a microcefalia era apontada nos casos de circunferência craniana menor do que 33 cm.
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