Ministro diz que não faltarão recursos para combate à microcefalia

Marcelo Castro admitiu que a doença é o problema de saúde mais urgente a ser enfrentado pelo governo neste momento
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O ministro da Saúde, Marcelo Castro, reconheceu, durante a comissão geral na Câmara dos Deputados, que a microcefalia é um dos mais graves problemas de saúde pública da história do País, exigindo ações firmes e determinadas das três esferas de governo (União, estados e municípios) e de toda a sociedade brasileira.

Castro assegurou que não faltarão recursos no Orçamento da União de 2016 para enfrentar o surto de microcefalia que já atinge 549 municípios em 19 estados e no Distrito Federal. “Esse é o problema número 1 que o País tem de resolver. E é evidente que nenhum governo responsável deixará faltar dinheiro para uma questão de saúde pública dessa magnitude”, disse Castro.

A doença ganhou níveis epidêmicos no Brasil nos últimos três meses, levando o Executivo a decretar estado de emergência sanitária nacional. De acordo com o último Boletim Epidemiológico, do Ministério da Saúde, foram registrados 2.401 casos da doença e 29 óbitos até 12 de dezembro deste ano.

A microcefalia é uma enfermidade grave, incurável, que se caracteriza pelo crescimento insuficiente do crânio e do cérebro de bebês durante a gestação. O diagnóstico definitivo da moléstia ocorre quando o tamanho da cabeça de um bebê com 9 meses de gestação é menor que 33 centímetros.

A principal suspeita é de que a maioria dos casos são resultados da infecção da mãe, durante a gestação, pelo Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é agente transmissor da dengue e das febres chikungunya e amarela, entre outros males. Fonte: Agência Câmara.

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