O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta terça-feira (18), em Belo Horizonte, que o governo deve começar a distribuir somente em dezembro os repelentes para que as grávidas cadastradas no programa Bolsa Família possam se proteger do mosquito Aedes aegypti, que transmite o Zika vírus, apontado como responsável pelos casos de microcefalia que têm sido registrados no país desde o fim do ano passado. A medida foi anunciada pelo governo em janeiro deste ano.
No último dia 14, o Ministério da Saúde divulgou que o Brasil tem 2.033 casos confirmados da malformação desde o início das investigações dos casos no país. As informações se referem aos dados contabilizados até dia 8 de outubro deste ano. De acordo com o ministro, entre os motivos do atraso estava a falta de fornecedores com capacidade de atender à demanda. Ricardo Barros disse que 1,1 mil famílias com casos de microcefalia recebem o valor de um salário mínimo como auxílio, e acrescentou que a estrutura do sistema de saúde no país está preparada. “Treinamos 30 mil profissionais de saúde. Temos 4,7 mil núcleos de atenção à família, qualificados para atender essa questão”, garantiu.
Existe uma opção da vacina contra a doença na rede privada, desenvolvida por um laboratório internacional. Cada dose custa cerca de R$ 200 e são necessárias três doses.
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