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Sobe para quatro o número de mortos no ataque feito pelo motorista Edson Fernando Crippa em Novo Hamburgo (RS). Hoje morreu o policial militar Rodrigo Weber Volz, de 31 anos, foi atingido três vezes. Ele ficou internado em estado gravíssimo na UTI, mas não resistiu. Volz atuava na Brigada Militar desde 2016 e deixa a esposa. Outro PM baleado, João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos, segue em estado grave. Ele está no mesmo hospital que o colega.
A tragédia ocorreu na última terça-feira, quando Edson Crippa matou o próprio pai, o irmão, um policial militar e havia deixado outros sete policiais feridos na troca de tiros, além de balear a mãe e a cunhada. Ele foi encontrado morto no interior da casa onde mantinha a família refém.
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O corpo do primeiro militar morto pelo atirador, Everton Raniere Kirsch Júnior, de 31 anos (foto), foi sepultado nesta quinta-feira (24), em Novo Hamburgo. ,
Outros quatro militares ficaram feridos na ocorrência. Uma delas está internada em estado estável no Hospital da Brigada Militar e outros três foram liberados após atendimento. Um Guarda Municipal também foi atingido por tiros e está em um hospital particular da cidade.
A mãe e cunhada do atirador seguem internadas. Elas têm estado de saúde estável, que ainda exigem cuidado das equipes médicas, informou o Hospital Centenário de São Leopoldo.
Muitas armas
A Polícia Militar encontrou quatro armas e "farta munição" na casa do suspeito, que tinha registro de colecionador, atirador desportivo e caçador.
Fachada de casa com marcas de tiros em Novo Hamburgo
De acordo com o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar, houve tentativa de negociação e conversa com o atirador, incluindo contato telefônico. O homem, no entanto, só respondia com disparos, segundo o comandante.
Ele informou que o homem atirou "de forma inesperada [...] em todas as pessoas que se encontravam naquele local, na frente da residência".
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