A taxa de 10,7 óbitos por mil recém-nascidos (até o primeiro ano de vida), registrada em 2015, é a menor da história. O levantamento da Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com a Fundação Seade, indica que os índices foram reduzidos em 65,7% nos últimos 25 anos. A região de Marília (DRS) ficou praticamente nesse mesmo índice estadual (10,6), mas abaixo de outras do Estado.
Os dados foram divulgados hoje pelo governador Geraldo Alckmin. "Hoje é um dia muito importante, o indicador que melhor retrata o estado de saúde de um País, Estado ou Município é a mortalidade infantil. Aqui em São Paulo, fazemos um acompanhamento anual pela Fundação Seade. Se compararmos a taxa do ano passado com a de 2014, tivemos uma redução de 6%. Comparando com o ano 2000, a redução é de 37%", disse Alckmin.
O governador citou algumas regiões que são destaque, como São José do Rio Preto que foi a melhor do Estado em termos de indicadores. O índice de mortalidade infantil é de 8,4 óbitos por mil nascidos vivos. A região de Ribeirão Preto vem em seguida, com 8,6; Campinas e São João da Boa Vista, com 9,1.
Em 178 dos 645 municípios do Estado não foram registrados óbitos infantis e em um quarto deles a taxa de mortalidade foi de apenas um dígito, índice comparável a países desenvolvidos. Das 17 regiões de saúde do Estado, em 15 houve redução de mortes em 2015, com relação ao ano anterior. Registro e Ribeirão Preto apresentaram as maiores reduções, 31,5% e 24,1%, respectivamente.
REGIÃO DE MARÍLIA - Os dados da Fundação Seade são divulgados juntamente com uma análise por região. No caso de Marília, a instituição observou que "com 2,2% dos óbitos infantis registrados no Estado, a taxa de mortalidade infantil do DRS atingiu 10,6 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos em 2015, praticamente igual à média estadual (10,7 pormil). No período 2000-2015, a TMI da região oscilou em torno da média do Estado, com redução de 38,7%. Em 2015, o DRS registrou TMI maior no período neonatal precoce (9,3%),que representa 55,5% das mortes de menores de um ano. No que se refere às causas de morte, as taxas de mortalidade são muito similares à média do Estado".
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