Morte de locutor esportivo mariliense completa hoje 20 anos

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Benê Pinheiro era da chamada "velha guarda", atuando por pelo menos 47 anos no rádio. Esposa presta homenagem

Nos tempos atuais, com a internet e canais de TV pagos, acompanhar uma partida de futebol pelo rádio pode até parecer estranho para a grande maioria das pessoas. Mas, nas décadas de 50 e 60 ainda eram a “era de ouro” desse veículo de comunicação até porque ainda não existia a TV.

Em Marília, cidade que foi “celeiro” de grandes radialistas esportivos (como Osmar Santos, Oswaldo Maciel e Eder Luiz), na época “mais antiga” quem se descartava nessa área era Benedito Rovalvo Pinheiro ou “Benê Pinheiro”, como era conhecido.

Ele trabalhou ao lado de outros profissionais bastante conhecidos, como Wilson Mattos e Bernardo Carrero.

Depois de fazer parte do conjunto musical “Anjos da Cara Suja”, que fez sucesso por todo Brasil até o final dos anos 40, Benê Pinheiro começou a trabalhar na rádio Clube de Vera Cruz de Marília.

Ele foi programador, rádio técnico, animador de programas até passar a ser comentarista e locutor esportivo, narrando os jogos do São Bento e do MAC.

Além disso, foi presidente da Sociedade São Vicente de Paulo e comerciante.

Foi nessa emissora, conhecida como “Verinha”, que Benê conheceu sua esposa, Odécia Panetini Pinheiro. Ela também era locutora (conhecida como “Marta Sueli”). Eles se casaram em dezembro de 1963 e permaneceram juntos durante 38 anos, até quando ele faleceu. Da união, tiveram três filhos e seis netos.

Homenagem especial

Benê Pinheiro foi locutor em Marília por pelo menos 47 anos, ou seja, somente se aposentou alguns anos de falecer.

Recebeu homenagens, como diploma de “melhor comentarista esportivo” do antigo “Correio de Marília”; e, em 2001, pouco antes de falecer, foi homenageado na Noite dos Pioneiros, promovida pela Câmara.

Dona Odécia, que hoje mora sozinha em um apartamento no centro da cidade, nesta semana procurou o Visão Notícias para que a data dos 20 anos da morte de Benê Pinheiro não fosse esquecida, ou seja, “passada em branco”.

Aliás, uma justa homenagem que deve ser prestada à um dos profissionais que fizeram parte da história do rádio mariliense.

A vida dele era o rádio, lutou a vida toda. Hoje, fica a saudade daquela voz, da vida que vivemos juntos e da lembrança que ficou no meu coração e no dos filhos”, afirmou dona Odécia. Ela espera que, com essa homenagem, a memória do rádio mariliense também fique eternizada.

 

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