Escritora e servidora pública sofreu AVC e teve morte cerebral
Equipes médicas estão sendo aguardadas agora à noite em Marília para fazer a captação de órgãos doados da escritora e servidora pública Vera Lúcia Claro, de 56 anos. Ela sofreu dois acidentes vasculares (AVC) na sexta-feira à tarde e teve morte cerebral, só confirmada oficialmente nesta tarde pelos médicos.
Vera Lúcia tinha três filhos e era servidora da Prefeitura há 13 anos. Ingressou como auxiliar de creche, mas ultimamente estava trabalhando na Galeria de Artes, inclusive como monitora.
De acordo com uma de suas melhores amigas (e também servidora municipal), Daniela Bueno, Vera Lúcia sempre teve um sonho de escrever livros. Foram três, mas somente um publicado, há quatro anos ("Stef - A Sobrevivente").
Na sexta-feira à tarde, após sentir fortes dores na cabeça, foi socorrida pelo SAMU à Santa Casa, onde os médicos constararam que ela tinha sofrido AVC e estava com morte cerebral. Mas, clinicamente foi necessário aguardar 72 horas para que fosse oficialmente declarada a morte.
Como sempre manifestou o interesse de doar os órgãos, o que será respeitado. Pelas informações, serão oito captações diferentes. O corpo será encaminhado ao Hospial das Clínicas para que as equipes de captação possam realizar todos os procedimentos. O corpo só deve ser liberado à família (para sepultamento) amanhã à tarde.
O LIVRO - Publicado pela Editora Saraiva, o livro "Stef - A Sobrevivente" é ambientado na Alemanha. Conta a história narra o drama de uma garota alemã, que descobre ser meio judia em plena Segunda Guerra Mundial.
Stef é uma jovem adolescente, nascida em uma família feliz, que vive o primeiro e único amor de sua vida ao mesmo tempo em que a guerra avança. Sem entender o porquê, torna-se alvo da paixão de um major oficial nazista.
Entre desafios, lutas e conquistas, Stef - A Sobrevivente, é um romance vibrante, que dá pistas do que vem por aí, nos próximos 2 livros da trilogia.
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