As motos barulhentas, ou seja, que trafegam com os chamados "escapamentos abertos" estão com os dias contados em Marília. Pelo menos essa é a expectativa da lei sancionada nesta semana pelo prefeito Daniel Alonso que proíbe a venda, instalação e uso de escapamentos para motos que produzam ruídos acima dos limites permitidos.
Aliás, a mesma regulamentação já havia aprovada em junho deste ano pela Câmara Municipal de Bauru. No caso de Marília, segundo a nova lei sanciona pelo Executivo, as oficinas que prestam serviços de escapamentos devem manter os componentes originais ao realizar a substituição do escapamento, sendo proibida a remoção de qualquer peça interna.
Além disso, essas empresas devem fixar um banner em local visível, informando sobre os limites máximos de ruído estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), ou seja, para motos fabricadas até 1998 é de 99 decibéis; e acima desse ano (a partir de 1999), o nível permitido é de 75 a 80 decibéis
A legislação estabelece multas de 25 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps), equivalente hoje a R$ 884,00 para donos de estabelecimentos que descumprirem as regras e motociclistas flagrados com escapamentos irregulares.
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