Mulheres mostram que estar fora do padrão considerado ideal pela sociedade não é sinônimo de doença ou feiura.
Cheias de amor próprio, exalando bem-estar e com histórias inspiradoras, mulheres gordas inspiram milhares de pessoas com discursos políticos nas ruas e na web. Mostram que estar fora do padrão considerado ideal pela sociedade não é sinônimo de doença ou feiura: é possível ser gorda e se sentir bem com o seu corpo.
A chegada do movimento: Vai Ter Gorda na Bahia, pode ser considerada um marco na cena gorda local. Desde então, mais mulheres têm passado pelo processo de autoaceitação, fundamental na construção de uma autoestima saudável e do amor-próprio. “Muitas tinham vergonha e não têm mais. Estamos conseguindo chamar atenção da sociedade e desconstruir preconceitos”, avalia Adriana Santos, coordenadora do Movimento.
A formação da autoestima das gordas tem grande influência da crescente representatividade na TV, nas artes e nas redes sociais. Ver mulheres fortes e bem realizadas - como a dona do hit Que Tiro Foi Esse, Jojo Todynho, que.
Pioneira na luta contra a gordofobia (preconceito contra pessoas gordas) na Bahia, a grafiteira vegana Sista Katia, 31, defende que são as pessoas que colocam peso na palavras.
“Gorda é só uma característica, sou mais que isso. Como o corpo é o nosso maior instrumento, penso que temos que cuidar dele fisicamente e mentalmente para não perder essa guerra”, afirma ela
No Instagram, posta fotos com looks diferentes, mensagens empoderadas, além de receber relatos sobre o quanto inspira mulheres.
Com 25 mil seguidores nas redes, a modelo Bell Rocha, 27, sempre foi gorda, trabalha como modelo plus size e mostra em seu perfil que gordas também se aceitam: “Sempre discuto isso e mostro que gordo também é bonito”.
A a autoaceitação - ao contrário do que muita gente pensa - abre portas para uma vida digna. É o que defende a nutricionista Paola Altheia: “Pessoas que passaram a vida se envergonhando e não se permitindo um monte de experiências estão vivendo com mais felicidade e qualidade".
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288