Obra do esgoto: Marcos Rezende critica briga política

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Líder do governo na Câmara, o vereador Marcos Rezende (PSD) assiste com preocupação a disputa instalada em torno da retomada e conclusão da obra do tratamento do esgoto. Por meio de representação do ex-prefeito e deputado Abelardo Camarinha (PSB), o Tribunal de Contas da União (TCU) concedeu liminar suspendendo a licitação até que analise denúncias feitas pelo político contra a condução do certame.

"Marília está precisando de união de esforços para avançar, não de gente para atrapalhar quem finalmente reuniu as condições necessárias para concluir essa obra tão importante”, declarou Rezende.

Marcos Rezende defende união de esforços.

O vereador lembra que a obra nas bacias do Pombo e do Barbosa foi abandonada em junho de 2015, depois de ter sido reiniciada dois anos antes com a promessa de ser a Obra do Século. Mas que 20 anos atrás já tinha sido começada e igualmente abandonada, sempre envolta em acusações de desvio de recursos públicos e outras irregularidades.

Quando o prefeito Daniel Alonso assumiu, a verba federal para a obra estava praticamente perdida. A Prefeitura ainda teria de devolver o dinheiro já pago, em torno de R$ 19 milhões. Antes ainda de ser empossado, ele correu na Caixa e em Brasília para resolver os entraves e garantir os recursos, algo em torno de R$ 40 milhões”, recorda o líder.

O primeiro ano de gestão foi dedicado, neste caso do tratamento do esgoto, à preparação dos documentos e montagem dos projetos técnicos de engenharia. “Com tudo pronto e o dinheiro garantido, a Administração abriu a licitação e a conduziu rigorosamente dentro da lei. Mas, na reta final para concluir o certame e já pensar na assinatura do contrato para reiniciar a obra, eis que o histórico ranço político tornou a dar as caras”, lamentou Rezende.

"Isso só faz mal à cidade e à população. A questão em jogo é o tratamento do esgoto, uma tarefa em que Marília está atrasadíssima, agredindo o meio ambiente e a própria saúde das pessoas”, observou.

Com a experiência de três mandatos legislativos e conhecido por ser ponderado, Rezende apelou pelo fim desse jogo de maldades com Marília. “Alguns velhos políticos precisam saber que as eleições acabaram, que os palanques estão desmontados e que, ganhando ou perdendo, todos precisamos ter a consciência de que residimos em Marília e devemos ajudar a cidade”, pontuou o líder do governo.

Agora a Prefeitura tem 15 dias de prazo para se manifestar ao TCU e aguardar a decisão final: se a licitação vai continuar ou não. “Torço para que tudo se resolva favoravelmente ao Município e que essa obra que já trouxe tanta vergonha à população e prejuízo aos cofres públicos, possa, enfim, ser retomada e concluída para o bem da cidade e de todos nós”, finalizou Rezende.

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