Padre irmão do ministro Toffoli pede afastamento após polêmica envolvendo ressort

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O irmão do ministro do STF, o mariliense Dias Toffoli, o cônego José Carlos Dias Toffoli, conhecido como "Padre Carlão", pediu afastamento do comando da Paróquia Sagrada Família de Marília, a partir de 1º de dezembro. Segundo circular divulgada pela Diocese, o padre “estará em tempo para descanso, fortalecimento espiritual, apostólico e também de estudo”.

O afastamento ocorre depois de site "O Antagonista" (considerado um dos mais influente sites jornalístico de política do Brasil) ter revelado, que José Carlos virou sócio (junto com o irmão José Eugênio), do resort Tayayá Aqua Resort, em Ribeirão Claro (PR).

A notícia da sociedade chamou atenção dos fieis, considerando que o religioso é padre desde 1983 e vive numa casa modesta no bairro Castelo Branco. O salário de um cônego varia entre R$ 2 mil e R$ 7,5 mil.

Segundo a certidão com a alteração societária do Tayayá, revelada pelo site, os irmãos do ministro do Supremo fizeram um aporte de R$ 370 mil, passando a deter 33,33% do negócio, por meio da Maridt Participações S.A, aberta quatro meses antes.

Construído na região conhecida como “Angra doce”, o Tayayá recebe regularmente visitas do ministro do Supremo Tribunal Federal.

Dias Toffoli chegou a receber uma homenagem da Câmara Municipal de Ribeirão Claro por ter “colaborado para o desenvolvimento e incremento turístico do Município de Ribeirão Claro, notadamente por meio do apoio decisivo na implantação da empresa ‘Tayayá Aquaparque Hotel e Resort’”.

Complexo turístico

O complexo turístico, às margens da represa de Chavantes, foi lançado em 2008, com investimento inicial de R$ 2,2 milhões e hoje conta com nove pousadas, 66 chalés e 100 apartamentos, distribuídos numa área de 108 mil metros quadrados, com seis restaurantes e um parque aquático.

O terreno foi adquirido por Degani e Gava Jr. em 2000, por apenas R$ 40 mil. Segundo registro de cartório, a construção das unidades hoteleiras, que são negociadas no mercado na forma de cotas, teria custado R$ 15 milhões. Fonte: O Antagonista.

 
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