A linda jovem Stefany Faschi da Cruz, de 18 anos, moradora da cidade de São José do Rio Preto, decidiu "invadir" o universo masculino e transformou navalhas, cremes de barbear e toalhas quentes em seus instrumentos de trabalho.

Ela lembra que o início da carreira como barbeira foi complicado. Ela começou a atender a clientela em casa e entregou currículos de porta em porta em busca do primeiro emprego. Mas a jovem não esperava que pudesse sofrer preconceito em uma barbearia da cidade.
Durante quatro meses a jovem se dividiu entre o atendimento improvisado em casa e a procura de um emprego. A história mudou quando ela encontrou uma vaga em uma barbearia.
"Em um teste que fizemos com ela percebemos que, além de executar bem o trabalho, a Stefany foi caprichosa no passo a passo do barbear. Aí não tivemos dúvida na contratação”, afirma o empresário que apostou na jovem promessa.
A habilidade com as navalhas e tesouras surgiu ainda na adolescência, quando ela cortava o cabelo do avô. Mas ela só se apaixonou pela profissão quando foi visitar um tio que fazia curso de barbeiro.
"Quando tinha 16 anos, visitei um tio que fazia o curso. Voltei a Rio Preto com a ideia na cabeça e decidi fazer [o curso] também. No começo minha família até achou estranho, mas eles perceberam que eu gostava da profissão e me apoiaram. Quando as aulas começaram eu percebi que era aquilo que eu queria pra mim. Me apaixonei pela profissão e não pretendo fazer outra coisa na vida", diz.
Para a clientela da jovem, há diferença ao receber os cuidados das mãos delicadas de uma barbeira. “Os clientes a respeitam e reconhecem o trabalho dela. Isso é mérito dela, que tem se dedicado e buscado sempre se aperfeiçoar e conquistar seu espaço”, diz o dono da barbearia.
Ela deixa a polêmica de lado e diz que o que conta para a satisfação do cliente é fazer o trabalho com excelência, independente do gênero.
Fonte: G1
Envie-nos sugestões de matérias: (14) 99688-7288