As merendeiras das escolas estaduais de Marília fizeram uma paralisação, nesta segunda-feira (11), protestando contra a falta de pagamento dos salários do mês. A greve afetou diretamente a rotina de mais de 15 mil alunos das escolas estaduais existentes no município.
De acordo com a representante das merendeiras, o último repasse da prefeitura feito para a empresa terceirizada responsável pela contratação de 95 profissionais foi feito em junho de 2024. A verba é repassada do estado para o município para que seja feito o pagamento à empresa.
Pagamento efetuado
Mas, em nota oficial, a Prefeitura garantiu que efetuou pagamento do repasse mensal à empresa na última na sexta-feira(dia 8) e, dessa maneira, "vem cumprindo os parâmetros contratuais". Portanto, garante que toda responsabilidade do repasse salarial é da empresa contratada para prestação do serviço.
O secretário municipal da Fazenda, Ramiro Bonfietti, atendeu uma comissão formada por dois diretores sindicais e três merendeiras.
Além disso, na sexta-feira houve uma reunião com uma comissão formada por dois diretores sindicais e três merendeiras, na qual foi esclarecido que o município vem fazendo os repasses e que o pagamento às funcionárias é responsabilidade da empresa terceirizada.
A Prefeitura informou também que, através da Corregedoria-Geral do Município, tomará todas as providências legais e judiciais cabíveis pelo impasse que a empresa gerou.
Alimentação dos alunos
Os diretores avisaram os pais e responsáveis por mensagem no domingo sobre a organização do estoque dos lanches secos, que seriam as bolachas e leite gelado, e também sobre as alternativas frente à paralisação. As opções oferecidas foram não enviar o filho à escola; enviar lanche e almoço caseiro ou aceitar a merenda seca.
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