Parto:polícia investiga demora . Bebê está na UTI

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Bebê aspirou mecônio.Pescoço foi envolvido por cordão umbilical

 

A Polícia Civil investiga um caso de lesão corporal de natureza gravíssima, em possível erro médico ocorrido contra um recém-nascido, no último dia 16 de junho, na maternidade Gota de Leite, próximo ao Centro de Marília. O caso só foi divulgado nesta sexta (20), após registro do boletim de ocorrência.

 

A assessoria de Imprensa do hospital informou nesta tarde que na segunda-feira a diretoria vai levantar o prontuário da paciente e só depois disso é que vai se manifestar.

 

A demora para a realização do parto pode ter feito com que o bebê aspirasse mecônio que atingiu os seus pulmões, bem como envolvido o seu pescoço com o cordão umbilical.

 

PARTO - De acordo com a mãe da criança, de 34 anos, não teve problemas durante a gestação, sentindo dores apenas na manhã do dia 16, quando procurou a maternidade Gota de Leite, localizada na Avenida Nelson Spielmann, com o objetivo de ser examinada e possivelmente cuidar do nascimento do bebê. Ela foi atendida por um médico, que após análise, afirmou que ela estava com três dedos de dilatação, mas que não seria por seria devido à contração.

 

Após os exames, o médico dispensou a gestante, dizendo que ela não possuía nenhum quadro de parto. A mulher retornou para sua residência, mas no dia seguinte, ainda sentindo dores, retornou para a maternidade, sendo atendida por uma médica. Ela recebeu informações sobre o dia anterior e afirmou que o parto deveria ter sido feito antes. Com a troca de plantão, por volta das 16h, outra médica realizou o parto.

 

Com o nascimento, descobriu-se que o bebê havia aspirado mecônio, que atingiu os seus pulmões. Devido à gravidade do quadro clínico do recém-nascido, ele foi transferido imediatamente para a Santa Casa de Marília, onde permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

 

Na unidade hospitalar, descobriu-se que a criança também havia nascido com o cordão umbilical envolvido no pescoço, por conta da demora no parto.

 

Foi registrado um boletim de ocorrência no Plantão Policial, que foi encaminhado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A Polícia Civil deve investigar o que aconteceu e um inquérito será instaurado para averiguar os fatos.

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