O caseiro do sítio da vítima e amigo dele confessaram o crime
Uma dívida trabalhista no valor de R$ 800,00 teria sido o motivo que levou o caseiro de um sítio em São Manuel (180 quilômetros de Marília) a assassinar a marretadas seu patrão, o produtor rural Nilton Carlos Pavan, 60 anos.
A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do acusado e de um amigo dele, que confessou ter ajudado a colocar o corpo da vítima na caçamba da sua picape.
Um vizinho do sítio que fica na zona rural da cidade, desconfiou da picape Fiat Strada, placas de Barra Bonita, que estava em meio a um cafezal e, ao se aproximar do veículo, avistou o corpo do produtor rural na caçamba, com marcas de agressão na cabeça.
A Polícia Científica foi acionada para periciar o local e o corpo de Pavan foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Botucatu para a realização de exame necroscópico. No mesmo dia, a Polícia Civil iniciou as investigações para tentar identificar o autor do crime e chegou a ouvir alguns suspeitos, entre eles o caseiro da vítima.
De acordo com a Polícia Civil, com base no depoimento de Reinaldo, uma equipe deteve Danilo, que chegou a resistir à abordagem, mas acabou confessando a autoria do homicídio e revelando detalhes de como ele ocorreu.
O crime
Segundo a versão do caseiro à polícia, seu patrão lhe devia R$ 800,00 referentes a um mês de trabalho. No domingo de manhã, ele teria cobrado o produtor rural, que alegou estar sem dinheiro. Algum tempo depois, Danilo descobriu que o patrão deu um cheque a outro funcionário do sítio para que fosse comprar bebida para ele.
Ele contou que passou a discutir com Pavan, pegou a marreta que ele usava para amassar latas de alumínio e acertou sua cabeça. De acordo com o acusado, quando a vítima já estava desacordada, ele teria desferido outros três golpes.
Após cometer o crime, pediu ajuda a Reinaldo, que já prestou serviços no sítio, para colocar o corpo do produtor rural na caçamba de sua picape. Em seguida, os dois abandonaram o veículo na propriedade vizinha.
Segundo a polícia, Danilo disse que ficou desesperado ao ver a esposa e os quatro filhos sem ter o que comer em casa.
Os dois tiveram a prisão preventiva solicitada e, até o final da noite, aguardavam a resposta da Justiça.
Fonte JCNet
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