Pele: cuidado com doenças típicas do verão

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Alerta: lesões mais comuns como micoses e queimaduras por sol

 

Durante o verão é muito comum viagens a praias e passeios em parques, o que leva a uma exposição maior da pele ao sol, mar, areia, piscinas à substâncias nocivas.

 

Este contato pode gerar algumas doença de pele, por isso, o Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) faz um alerta para cuidados durante a estação.

 

As dermatoses mais comuns no verão são a micose, a larva migrans (bicho geográfico) e o herpes simples. A primeira é provocada por fungos que se desenvolvem em ambientes quentes e úmidos.

 

O recomendado é enxugar bem a pele após sair da água e usar roupas que evitem ou absorvam a transpiração. O bicho geográfico está presente em quintal ou areia, onde possa haver fezes de animal. A contaminação se dá ao andar descalço. Na praia, a indicação é, quando possível, usar chinelo.

 

Já o herpes simples se caracteriza por pequenas bolhas nos lábios ou na região genital, que aparecem com frequência no verão devido à queda da imunidade motivada pela exposição solar e bebidas muito geladas.

 

Outro problema recorrente em consultório são as queimaduras provocadas pelo uso de frutas cítricas, como limão e figo. As frutas contêm substâncias que aumentam a ação solar na pele, em alguns casos graves e que deixam manchas residuais.

 

Mesmo lavando a pele após o contato com o suco destas frutas, a reação pode ocorrer. O mais indicado é usar luvas ao lidar com elas antes de sair ao sol.

 

SOL: PROTEÇÃO - Quanto à exposição ao sol, usar pouco protetor não é eficiente e muito pode causar alergia. Além disso, para evitar o câncer de pele, o ideal é a reaplicação na medida certa e não simplesmente passar o protetor solar.

 

Protetor solar: importantíssimo.

 

Ele deve ser aplicado 30 minutos antes de se expor ao sol e reaplicados a cada duas horas, se entrar na água ou transpirar em excesso. Contudo, prevalece o conselho de respeitar o horário de menor risco, ou seja, antes das 10h e após as 16h.


Os fotoprotetores devem começar a ser usados a partir dos 6 meses de idade. Antes disto, o melhor é evitar a exposição excessiva ao sol. Outra dica é evitar os protetores que ficam esbranquiçados ao se espalhar na pele e que contenham ácido para-aminobenzóico ou perfumes, em especial à base de cítricos.

 

A escolha do fator de proteção depende da cor da pele e não do tempo de exposição solar. A preferência deve ser por produtos com proteção UVA e UVB. Do portal do Governo do Estado.

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