Perigo no céu: PM intensifica ação contra cerol

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Orientação e conscientização sobre os perigos no uso do cerol


As férias escolares aliada aos ventos mais fortes e constantes trazem de volta uma das mais antigas brincadeiras infantis: a pipa.

 

Com ela, o perigo do uso do cerol, mistura de cola e vidro moído que pode até matar. Em algumas cidades do interior, já foram registradas até morte causadas pela linha cortante.

 

No último final de semana em Garça um motociclista sofreu um extenso ferimento no pescoço provocado pelo cerol. Para evitar que alguma tragédia ocorra na cidade, o comando da 4ª Companhia da PM resolveu agir.
 

Sem se descuidar das funções policiais preventivas, os militares estão fiscalizando quem está soltando pipa e, se constatado o uso do cerol, a pipa e a linha são apreendidas.

 

A ação já resultou na apreensão de pipas, que imediatamente após as apreensões são inutilizadas. A grande maioria estava em poder de adolescentes, mas os policiais constatam que muitos adultos adotam a prática perigosa.

 

Uma linha com cerol pode provocar ferimentos graves nas pessoas, podendo ocasionar até mesmo a morte, dependendo da gravidade.

Tenente João Nunes pede para os pais orientar os filhos quanto ao perigo do cerol

 

De acordo com a Polícia Militar, a meninada vem usando cerol em pipas sem ter consciência do perigo que isso representa.
 

O cerol pode ser classificado como uma arma e, por isso, deve ser evitado. Os cortes causados pelo cerol são de graves proporções.

 

As vítimas mais comuns de acidentes com cerol são ciclistas e motociclistas, que ficam com o corpo desprotegido, ao contrário dos condutores de carros.
 

Na maioria dos casos, a linha - que é muito fina e praticamente imperceptível à distância - fica atravessada na rua e atinge a garganta da vítima, o que pode causar cortes profundos.



Dois fatores são essenciais para evitar essa prática. A primeira é a conscientização que vem dos pais, que devem fornecer o máximo de orientação aos filhos e deixar claro que tanto pedestres como motociclistas poderão ser vítimas.

 

Colaboração/Comarca de Garça

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