Cabelo black power não é aceito nos passaportes pela PF
Um alerta aos marilienses: se você possui cabelo tipo black power e for tirar um passaporte, corre o risco de não conseguir o seu objetivo. Foi o que aconteceu com a atriz e promoter Mônica Assis, conhecida como Nêga, do Rio de Janeiro. Ela tentou várias vezes registrar a imagem no passaporte, mas só conseguiu depois de prender o cabelo.
"O legal seria sair no passaporte com o seu visual, e não ter que mudá-lo para fazer parte do sistema. Isso é liberdade de expressão", disse Mônica a O Globo. Ela salientou que os agentes da PF não a trataram mal em nenhum momento. "Acho que é um problema da tecnologia usada pela PF", criticou.
Ela precisou prender os cabelos apertados para trás, deixando as orelhas em evidência, para que o sistema aceitasse. Um caso similar acontece em Salvador no mês de julho, quando a jornalista Lília de Souza também teve que prender o cabelo, usado no estilo black power, para que pudesse fazer a foto.
Lília desabafou no Facebook na ocasião. "Tive que prender o cabelo com uma borracha daquelas de escritório, que eles arrumaram e me deram. Cansada, depois de um dia em uma fila, saí de lá arrasada. E, assumo, impotente, chorei do lado de fora."
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