Acusado seria autor de pelo menos sete assaltos e foi reconhecido pelas vítimas. Usava arma de brinquedo
Reconhecido por envolvimento em pelo menos sete roubos ocorridos nos últimos dias em Marília, Éder César da Cruz (33 anos) foi detido pela Polícia Militar (PM) nesta tarde, no Jardim Marajó, zona Sul da cidade. Os policiais levantaram diversas informações com as vítimas e chegaram até o autor dos crimes. Foi apreendido um simulacro de arma de fogo que era utilizado nos assaltos, além das roupas usadas nos crimes e outros objetos.
De acordo com o sargento Targa, após cruzar informações sobre os assaltos, descobriram que um veículo Gol, modelo quadrado, de cor branca, estava sendo utilizado nos delitos. Os militares tinham conhecimento que o automóvel costumava ficar na Rua Alexandre Chaia, nas imediações de um ponto de comercialização de entorpecentes, no Jardim Marajó. Os policiais foram até o local e encontraram dois suspeitos, que tentaram correr e foram detidos.
A dupla foi levada para o Plantão Policial, com as vítimas reconhecendo Cruz como sendo o responsável pelos crimes. Em sua residência, os militares localizaram o simulacro de arma de fogo, dinheiro, quatro pinos contendo crack, um capacete preto e as roupas utilizadas nos assaltos. Diante das evidências, foi feito o pedido de prisão temporária do acusado.
Arma de brinquedo semelhante a uma pistola.
Éder César da Cruz foi identificado como autor do roubo ocorrido durante a madrugada, em postos de combustíveis, um deles na Avenida Jóquei Clube e o outro na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294); na Drogaria São Paulo, na Avenida Sampaio Vidal, e na Farmácia Nossa Senhora de Fátima, na Avenida Tiradentes; além de um restaurante e também uma loja de conveniência, localizados no terminal rodoviário intermunicipal, na Avenida Carlos Artêncio.
Com a descoberta do envolvimento de Éder César da Cruz em pelo menos sete assaltos, novas vítimas podem surgir nos próximos dias. Ele foi levado na tarde de ontem para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), onde foram realizados os reconhecimentos. Nos próximos dias a Polícia Civil deve pedir a prisão preventiva do acusado. O outro suspeito não foi reconhecido.
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