POLÊMICA: curso de princesa chegará ao Brasil em 2015

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Objetivo é que a menina se arrume e se pinte como mulher adulta

 

Uma empresa que organiza spas para crianças a partir de cinco anos de idade na Espanha está sendo acusada de promover a sexualização de meninas e incentivar estereótipos de gênero.

 

O Spa Infantil Princelândia é uma rede de franquias com 25 unidades no país, onde as meninas aprendem a pintar as unhas, fazer maquiagem para fantasias, desfilar ou participar de oficinas de cozinha.

 

O local também oferece manicure e pedicure e um serviço chamado "Princesa para Sempre", que permite às crianças realizar o "sonho de se sentir uma princesa". Tudo em um ambiente "mágico" e decoração cor de rosa.

 

Nas redes sociais, uma campanha chamada #StopPrincelandia pede o fechamento dos centros.

 

Segundo a responsável pela campanha, essas propostas de lazer contribuem para a desigualdade. Mostram às meninas um mundo cor de rosa, cujo objetivo é ser princesa, ser bonita e esperar por um príncipe.

 

 

Os valores por trás desse tipo de lazer vão na contramão do que a sociedade  quer para as crianças.

 

"Exagero"

A Princelândia está presente na Espanha, México e Portugal e recebe cerca de 150 mil clientes por ano. A rede está em fase de expansão e deve chegar ao Brasil em 2015.

 

O dono da Princelândia, Miguel Ángel Parra, diz que as críticas são "exageradas" e que as atividades do spa são apenas uma opção de lazer infantil entre tantas outras.

 

Ela afirma que não há restrições para meninos que queiram participar das atividades. "Meninas e meninos podem brincar e se fantasiar do que quiserem, as crianças têm um momento de magia, fantasia e diversão", diz.

 

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