A Polícia Ambiental de Marília aplicou duas pesadas multas por causa de queimadas que causaram diversos danos na região. O maior valor (pouco mais de R$ 12 milhões) foi contra a CPFL por incêndios que atingiram propriedades rurais em Álvaro de Carvalho e Garça. Já os donos de outras oito propriedades receberam multas que totalizam R$ 1,7 milhão.
Segundo a Polícia Ambiental o incêndio na região de Garça teria sido iniciado na rede de distribuição de energia elétrica que corta uma das fazendas (foto), após a perícia Técnica Científica, foi identificado que a área não tinha a manutenção necessária.
O fogo atingiu 31 propriedades rurais, contabilizando mais de 2 mil hectares. "A perícia Técnica Cientifica foi acionada e identificou a falta de manutenção na área da rede de distribuição de energia", informou a Polícia Ambiental. Foram mais 75 autos de infração ambiental, totalizando um valor de R$ 12.099.872,50.
Em nota, a CPFL afirma que "lamenta o ocorrido e que não tem responsabilidade pelo incêndio que atingiu propriedades na região de Marilia, o que será demonstrado no momento oportuno", diz o texto.
Fazendas são multadas
A segunda ocorrência foi registrada em Tupã, envolvendo oito propriedades rurais, na maioria fazendas, nos bairros Harmonia, Pitangueiras e Santa Terezinha. Foram 36 focos de queimadas, atingindo áreas consideradas de preservação permanente, maciços florestais, cultivos de cana-de-açúcar, pastagem e ainda exemplar de árvore nativa.
A nota da Polícia Ambiental informa que o fogo teve inicio numa fazenda onde estava operando uma colhedora de cana-de-açúcar de uma empresa.
Dessa forma "estabelecendo assim o nexo causal, sendo adotadas as medidas pertinentes ao caso, sendo a empresa devidamente responsabilizada pelo ocorrido", informa. A multa chega a R$ 1.712.970,00
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