A Polícia Civil de Bauru anunciou nesta segunda-feira que a secretária-executiva da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Bauru, Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, foi assassinada a tiros e teve o corpo queimado em uma chácara.
A Deic de Bauru confirmou a participação de um segundo funcionário da entidade no assassinato de Cláudia. Ele indicou o local onde o corpo foi incinerado, acrescentando que o cadáver lhe foi entregue por Roberto. A motivação para o crime, seguido de ocultação de cadáver, seria um “rombo no caixa” da entidade.
Presidente está preso
Numa reviravolta que chocou a região, o presidente da entidade, Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, foi preso temporariamente, após um vídeo desmentir a primeira versão que ele deu à polícia, de que não teria estado com a vítima no dia em que ela foi vista pela última vez. A prisão dele ocorreu nove dias após o desaparecimento da funcionária.
Em um primeiro depoimento, logo após sua prisão, Roberto chegou a indicar o local onde teria jogado o corpo de Cláudia e o queimado com “papéis e materiais inservíveis”, em um área rural.
A geolocalização e movimentação do celular de Roberto, ainda conforme a investigação da Deic, condizem com a localização da chácara onde foi encontrado o que sobrou do corpo da vítima: somente fragmentos de ossos (foto).
As imagens obtidas pela polícia mostram que Cláudia e Roberto estiveram no mesmo carro em que, segundo a polícia, ela foi morta a tiros. A munição deflagrada de uma pistola calibre 380, encontrada no carro conduzido pelo presidente da Apae de Bauru, foi disparada pela arma dele.
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