Polícia encontra óculos de funcionária da APAE. Caso é tratado como homicídio e ocultação de cadáver

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Familiares da secretária-executiva da APAE, Claudia Regina Rocha Lobo, reconheceram como sendo dela os óculos encontrados pela Polícia Civil durante diligências realizadas em uma chácara localizada próximo à Estação Ecológica Sebastião Aleixo da Silva, em Bauru.

Claudia está desaparecida desde o dia seis de agosto. Cerca de uma semana depois, um sinal de celular confirmou que o presidente da entidade, Roberto 
Franceschetti Filho, de 36 anos, esteve no local onde o carro da entidade usado por ela foi encontrado, aumentando as evidências de que estaria diretamente envolvido. Ele está preso temporariamente por 30 dias. 

Roberto é o principal suspeito pelo desaparecimento de Claudia Regina.

No mesmo local onde foram encontrados os óculos, os investigadores do DEIC recolheram outros materiais que também podem ser da vítima. O material vai passar por perícia.

Mais evidências

No dia seguinte ao desaparecimento, os policiais localizaram o veículo dirigido por Claudia, que apresentava manchas de sangue. Os peritos encontraram um 
estojo de pistola 380, do mesmo calibre da arma que foi apreendida na casa de Roberto.

O caso é tratado como homicídio e ocultação de cadáver. Outra linha de investigação também será conduzida simultaneamente pelo Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) com o objetivo de apurar possível crime contra ordem financeira e tributária na Apae Bauru. 

Outro lado - a defesa de Roberto Franceschetti Filho informou que vai analisar os desdobramentos do caso para se posicionar novamente. Com informações JC NET.

 
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