Com autorização judicial, o Ministério Público apreendeu documentos na sede da empresa localizada em Avaí (a 90 kms de Marília), que foi contratada por meio de licitação pela prefeitura de Iacanga para prestação de serviços na aplicação de provas do concurso público sob suspeita de favorecimento.
O promotor de Justiça Sílvio Brandini Barbagalo explicou que o mandado de busca e apreensão foi autorizado pelo juiz Rodrigo Carlos Alves de Melo para colher provas num procedimento investigatório criminal que, apura em conjunto com um inquérito civil, eventual prática de crime previsto no artigo 311-A do Código Penal: utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de concurso público e ainda eventual corrupção ativa e passiva.
No cumprimento do mandado de segurança, acompanhado por policiais militares de Avaí e Pirajuí, o promotor apreendeu cartão de resposta (gabarito) e verificou computadores e mídias digitais.
O concurso para o preenchimento de vagas em 19 funções é alvo de inquérito civil por problemas no edital e supostas irregularidades envolvendo a empresa responsável por fazer as avaliações.
O vereador Rafael Sedemak (PV) registrou em cartório em maio declaração com nomes de pessoas que, supostamente, teriam vagas garantidas na prefeitura.
Fonte JC NET (editada)
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