Corpo da vítima foi enterrado na casa do próprio acusado que confessou o crime
O caso do caminhoneiro que foi morto pelo amante da esposa e teve o corpo enterrado, na cidade de Guaimbê, teve nos desdobramentos. A mulher da vítima, de 33 anos, que até então havia sido liberada no dia do encontro do corpo, foi presa neste fim de semana. Segundo a Polícia Civil, teria mesmo envolvimento no assassinato, ou seja, ajudado a enterrar o corpo da vítima.
O crime ocorreu na semana passada. Pelo que havia sido apurado, a vítima, identificada como Adriano Silva Barreto, de 37 anos, teria sido atropelado pelo amante de sua esposa, um rapaz de 29 anos. Após o acidente, ele ainda teria atacado a vítima a pauladas.
A esposa chegou a ser levada à delegacia, mas depois liberada. Agora, está presa.
O caso ficou ainda pior: após ser morto, o corpo do caminhoneiro foi enterrado na casa do tal amante, mas o caso foi descoberto pela Polícia Civil. Ele foi preso e confessou o crime.
Alegou que a mulher era constantemente agredida pelo marido e, no dia do crime, ele teria a perseguido armado com uma faca. Por isso, resolveu atropelá-lo para evitar uma possível "tragédia familiar" .
E a esposa?
No dia em que houve a movimentação policial, a esposa envolvida no triângulo amoroso chegou a ser detida. Todavia, naquele momento não haviam provas suficientes do seu envolvimento.
Ela alegou que, ao saber do assassinato tentou convencer o amante a se entregar e não teria participado do momento em que o corpo foi enterrado.
Mas, as investigações prosseguiram e a Polícia Civil reuniu provas suficientes do seu envolvimento. Ela foi presa em Promissão, cidade próxima a Guaimbê. Ela foi levada à Central de Polícia Judiciária de Lins e posteriormente encaminhada à uma unidade prisional, onde aguardará o desfecho das investigações.
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