A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília prossegue nas investigações para identificar oficialmente os "cafetões" que atuavam em duas casas de prostituição que foram "estouradas" nesta semana na cidade. Eles ficavam responsáveis em captar os clientes às prostitutas e também recolhiam o dinheiro arrecadado diariamente.
As casas de prostituição funcionavam em duas residências localizadas nos bairros Alto Cafezal e Polon, ambos na zona Oeste da cidade. Policiais civis cumpriram mandados de busca em ambos os endereços e encontraram várias garotas de programa.
A operação da DDM ocorreu em dois endereços da zona oeste da cidade.
“As meninas, todas de fora de Marília, relataram que pagavam diárias entre R$ 100 e R$ 150, e que os proprietários dos imóveis passavam no final do dia para recolher o dinheiro”, informou a delegada.
Na operação, a DDM apreendeu diversos preservativos, máquina de cartão de crédito e maconha. Em um dos locais, os investigadores identificaram que uma das garotas de programa estava grávida. Ela foi encaminhada ao Hospital Materno Infantil para início do pré-natal.
O que é a figura do cafetão?
Trata-se da pessoa que se mantém da prostituição alheia. A atividade, geralmente, consiste em ser o intermediário do comércio sexual, facilitando a sua prostituição e ganhando uma parte dos seus rendimentos.
A prática de ser cafetão é crime no Brasil, sendo conhecida como rufianismo no Código Penal. O rufianismo é uma forma de exploração sexual, em que o cafetão, também conhecido como proxeneta ou chulo, lucra com a prostituição de outra pessoa.
No caso da operação em Marília, os cafetões devem ser indiciados pelos crimes de manter casa de prostituição e favorecimento a prostituição. As penas, somadas, podem chegar até 10 anos de prisão.
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