A confirmação de um caso de H1N1 e outras duas pessoas com suspeita da mesma doença levaram o Departamento de Higiene e Saúde (DHS) de Pompeia a pedir a antecipação da campanha de vacinação, prevista inicialmente para o dia 30 de abril. O secretário municipal da Saúde de Marília, Danilo Bigeschi, também apresentou a mesma reivindicação à Secretaria Estadual da Saúde. É que Marília tem hoje 45 casos suspeitos da doença.

Trata-se de uma mulher de 32 anos que fez o exame em um instituto particular, mas nos mesmos padrões do Instituto Adolfo Lutz (referência na rede pública de saúde). A vítima já está em casa e passa bem. Ela não tem mais os sintomas da gripe. Durante o tratamento contra o H1N1 ela recebeu o medicamento Tamiflu, e não havia tomado a vacina contra a gripe na Campanha do ano passado.

De acordo com o superintendente do DHS, Vítor Simões, outras duas pessoas com suspeita da doença estão internadas na Santa Casa de Pompeia. O DHS ainda aguarda o exame para confirmar ou não se a morte de um empresário morador da cidade, ocorrida dia 3 deste mês, também seria provocada pela gripe H1N1.

Esse caso segue como suspeito. O município também espera resposta ao pedido encaminhado para a Secretaria Estadual de Saúde pela antecipação da campanha que deve imunizar grupos de risco na cidade contra o vírus da gripe H1N1.

CAMPANHA - A campanha de vacinação está marcada oficialmente para começar no dia 30 de abril para o grupo prioritário: maiores de 60 anos; adultos com comorbidades; crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias); crianças com comorbidades; profissionais de saúde; indígenas; população carcerária; gestantes e puérperas (mulheres que deram à luz 45 dias).