Marido confessou o crime com riqueza de detalhes e foi autuado em flagrante.
Menos de 12 horas após brutal assassinato de uma mulher de 33 anos por asfixia, com indícios de violência sexual, a Polícia Civil de Agudos (120 quilômetros de Marília) reuniu provas do envolvimento do marido dela no crime.
Na delegacia, ele acabou confessando que matou a esposa durante desentendimento motivado pela descoberta recente de uma traição e que tentou simular cenário de estupro seguido de homicídio.
Gislaine Cristina dos Santos Pereira da Rocha foi encontrada por populares já sem vida, ontem, por volta das 8h, a cerca de 80 metros de sua residência. De acordo com informações da polícia, ela estava apenas de sutiã e blusa e parte dos seus seios estava exposta.
A calcinha, calça e bolsa da vítima foram localizadas ao lado do corpo, que apresentava sinais de esganadura. O marido de Gislaine, Reginaldo da Rocha, 41 anos, foi ouvido ainda no local do crime.
“Ele alegou aos policiais militares que a esposa havia saído para trabalhar por volta das 5h e que ele acreditava que ela havia sido estuprada assim que deixou sua casa e sido morta depois.”, afirma.
Após perícia, o delegado ouviu a filha da vítima, de 15 anos e no final da tarde, diante de todas as provas coletadas, foi apurado que o autor do crime era o marido, que é ex-policial militar e atuou em Agudos, Lençóis Paulista e Borebi..
O crime
Reginaldo disse que vinha sendo ofendido pela esposa e que, apesar das discussões, ainda a amava. Ontem, o acusado teria acordado às 5h para fazer café para ela e uma nova briga teve início.
Após sequência de discussões, que começou na cozinha e só terminou no quintal, ele chegou a esganar Gislaine, que desmaiou, mas recobrou a consciência e saiu para trabalhar.
Conforme versão de Reginaldo, ela teria retornado logo depois dizendo que iria denunciá-lo à polícia. “Eles voltaram a discutir. Ele deu uma rasteira nela, derrubando-a no chão, e passou a esganá-la”, conta.
Cena armada
Quando percebeu que a esposa estava morta, ele arrastou o corpo dela até o terreno baldio e tirou sua roupa para simular que ela havia sido estuprada e assassinada na sequência. Após confessar o crime com riqueza de detalhes, ele foi autuado por homicídio qualificado, por motivo fútil e asfixia.
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