Uma família de São Manuel (170 quilômetros de Marília) corre o risco de perder o seu porco de estimação. Após denúncia, fiscais da Vigilância Ambiental foram até a residência, no bairro Nova Conquista, e deram prazo de dez dias para que o animal seja levado para um local adequado.
Rabicó, como é carinhosamente chamado, passou a fazer parte da família do chapeiro José Ricardo Tineu há exatos oito meses e 25 dias. Ele conta que comprou o animal para fazer companhia à sua filha Maria Clara, de sete meses. “Eu comprei para dar de presente para ela”, diz.
“Ele é criado como se fosse um cachorrinho de estimação. Eu brinco com ele, à noite, ele dorme na sala da minha casa, ele usa o óculos dele, eu passo creme nele, ele usa chapéu e a ração dele é uma própria para cachorro, sem gordura. E, todo domingo, eu levo ele para passear”.
O chapeiro revela que irá protocolar os documentos na prefeitura para comprovar que o animal não representa riscos à saúde pública. “Ele já faz parte da família”, afirma. “Se eu tirar ele da menina, acho que ela vai sentir muita falta e vai ficar doente. É a diversão dela durante o dia”.
O dono do porquinho também avalia a possibilidade de implantar nele um microchip e diz que, se não tiver autorização do município para continuar com Rabicó, irá recorrer à Justiça.
Por meio da assessoria de imprensa, prefeitura de São Manuel informou que lei municipal de setembro de 2009 proíbe a criação de suínos, caprinos, ovinos, bovinos, bufalinos e galináceos em loteamentos urbanos do município.
Segundo a prefeitura, José Ricardo Tineu ganhou mais dez dias de prazo para regularizar a situação de Rabicó. “Foi dado prazo de dez dias para que eles dessem destino apropriado para o animal”, diz o município.
JCNET
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