O preço do combustível nunca oscilou tanto como no ano de 2015. Desde setembro foram mais de cinco reajustes, que começaram com alta de 4% sobre o diesel e 6% sobre a gasolina. Desde julho a gasolina variou de R$ 3,19 a R$ 3,77; o etanol ficou entre R$ 1,99 a R$ 2,69.
Nas últimas semanas, a inauguração de um posto na cidade ocasionou uma situação rara, a queda dos preços dos combustíveis. Considerada uma das praças mais caras do Estado de São Paulo, a promoção de inauguração do 51º posto da cidade fez com que vários outros estabelecimentos baixassem em até R$ 0,38 o preço da gasolina ou até R$ 0,30 o preço do etanol. Mas depois de uma semana, os preços voltaram a subir.
Na tarde de terça-feira (22), os postos alteravam o preço da gasolina de R$ 3,39 para R$ 3,49 e do etanol de R$ 2,33 para R$ 2,39.
O taxista Antônio Garbelini, 72, roda 10 mil quilômetros todos os meses. São R$ 5 mil só para o combustível. Em busca de preço baixo ela afirma que abastece onde compensa mais.
“Não sou fiel a um posto, abasteço onde o preço é melhor. Por enquanto continuo colocando etanol”, diz.
Para o diretor do Sincopetro, Alair Fragoso, esta concorrência é boa para o consumidor, mas péssima para o empresário desprevenido. “É que o novo posto se preparou para investir e se prevenir desta renúncia de receita, mas os concorrentes que estão reduzindo seus preços para tentar competir pela clientela correm o risco de se endividarem ou não conseguirem arcar com seus custos normais.”
Diário de Marília
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