Prefeito Daniel mantém silêncio sobre uso do dinheiro destinado aos Bombeiros

Vereadores aprovam requerimento pedindo informações à Corporação. Dúvida é saber se recursos foram usados para outra finalidade
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Com o silêncio do prefeito Daniel Alonso e ao mesmo tempo do próprio comando do Corpo de Bombeiros em Marília (aguarda autorização de São Paulo para se manifestar) a taxa dos Bombeiros ganha mais um motivo para polêmica: afinal, o dinheiro está guardado no fundo especial ou foi utilizado para pagar outras despesas da Prefeitura?

Vereador Nardi questiona os recursos.

O assunto teve muita polêmica durante a sessão da Câmara de ontem à noite, devido a um requerimento apresentado pelo vereador Luiz Eduardo Nardi, questionando os valores arrecadados.

Como o FEBOM (Fundo Especial do Corpo de Bombeiros de Marília) é gerido por um conselho diretor (formado por um representante dos Bombeiros, da Prefeitura e um da comunidade), o pedido de informações foi inicialmente encaminhado ao Comando da corporação. O requerimento causou muita polêmica entre os vereadores, mas ao final o pedido de informações foi aprovado.

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Nardi pergunta sobre a previsão de arrecadação, valor arrecadado nos cinco primeiros meses do ano e principalmente quanto já foi investido em equipamentos, viaturas ou reformas de unidades. 

Numa conversa informal, o vereador teria recebido a informação de que a taxa já resultou num montante de R$ 2,9 milhões e neste ano seria utilizada para a construção de uma nova base na zona Sul.

Requerimento questionando uso da taxa.

Pelas redes sociais, é o assunto político do momento. Há quem questiona que esses recursos poderiam ter sido utilizados para outra finalidade.

SEM COMENTÁRIOS - O portal Visão Notícias enviou demanda à Prefeitura questionando sobre a utilização dos recursos arrecadados com taxa de Bombeiros para pagamentos diversos. "Em relação a demanda sobre a taxa de bombeiros, a Prefeitura de Marília não irá se pronunciar", informou a assessoria de imprensa da Prefeitura.

A lei que criou o FEBOM está em vigor há 17 anos (durante a administração do ex-prefeito Abelardo Camarinha). Não fala diretamente sobre a proibição do uso dos recursos para outras finalidades. Apenas nos artigos 6º e 7º estabelecem que fica à disposição do Fundo, inclusive mesmo em caso de "sobra" de um ano para outro. É o que ocorre atualmente: as atuais despesas estão sendo pagas graças à essa "reserva".

 

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